Coisas da vida.
A mãe de todas as liberdades atende pelo nome de independência financeira. A mulher só torna-se inteiramente alforriada quando conquista a tutela dessa doce "mamãe". Especialmente quando o provedor das necessidades básicas do dia a dia revela-se um machão grotesco, bestial e dominador. Detendo o controle do numerário, o ser primário, em regra, vê-se no direito de exercer plenos poderes sobre os ideais e aspirações da cordial companheira que dele depende. Então, aí surgem as terríveis humilhações identificadas através de traições e agressões físicas e verbais. Em contrapartida, sendo a mulher proprietária de sua conta bancária, o macho truculento torna-se dócil, cordial e, até mesmo, amoroso. Afinal, bem sabe que diante de seus atos hostis a moça arruma a malinha, agradece penhorada a atenção dispensada e parte muito bem acompanhada pela tal independência financeira. E como dizia uma antiga música interpretada pelo saudoso Nelson Gonçalves: " Adeus, adeus, adeus, cinco letras que choram uma separação..."
05/04/2021

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