Que venham os fiéis.
Cabeçalho de uma reportagem de hoje do jornal " O Globo ": " Fechamento de igrejas e templos traz impacto financeiro, segundo líderes religiosos ". Claro... se o fidelíssimo está sentado no sofá de casa, em vez de estar no banco da igreja, cessa a graninha gostosa que abastece as contas correntes das instituições religiosas, que em nada diferem das nossas conhecidas casas bancárias. Daí o desespero dos líderes religiosos para o retorno dos fiéis às contribuições regulares. E tolos são os que acreditam que existe preocupação com a saúde dos frequentadores das igrejas de todos os matizes. Os gerentes dessas casas de investimento estão pouco se lixando para a tosse e o espirro do devoto. Caso se importassem, seriam os primeiros, como pais zelosos, a pedir para que seus adeptos ficassem em casa. Afinal, as orações residenciais não têm peso menor do que as rezas realizadas em templos. Creio que o Deus dos meus amigos não dá nenhum valor à localização geográfica de onde partem as orações. Portanto, dane-se a febre, a constipação e a missa de 7º dia. O negócio é bunda no banco, dinheiro no envelope e que Deus os proteja.
Aglomerar para arrecadar. Eis o lema.
07/04/2021

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