Considerações sobre o peido.
Queridos, hoje gostaria de tecer meus abalizados comentários a respeito dos gases metano que produzimos em nosso trato intestinal. Sempre fui partidário de que nossas bufunfas fossem expelidas na intimidade de nossa solidão. Particularmente, entendo ser execrável o compartilhamento de nossos flatos com outras pessoas. Nossa peidorragem não pode comtemplar nenhum testemunho presencial e olfativo. Não é elegante. Abordando tão relevante tema, fico perplexo quando tomo conhecimento de que a maioria dos casais não economiza nos disparos gasosos quando encontram-se dividindo o mesmo cômodo no lar, doce lar. Entendo que esse bombardeio mútuo nada acrescenta de positivo na relação entre os cônjuges. É a parte danosa da intimidade. Senão, vejamos. Por exemplo, meu amigo homem. Você conhece a moça e a convida para dar um passeio. Arruma-se, perfuma-se, veste a roupa nova, pega o carrão e vai pegá-la em casa. Emoção, ansiedade. Afinal o primeiro encontro está prestes a se realizar. Então, ela entra na caranga e o que você faz para recepcioná-la ? Expele um peido retumbante e asfixiante? Não !!!! jamais!!! São os momentos iniciais da conquista e vocês pretendem mostrar o que há de melhor em suas almas. Portanto, o traque é terminantemente proibido até o início do segundo tempo. Depois, com a lamentável intimidade, conquista realizada e sacramentada, eis que surgem as primeiras discussões, os primeiros sacos suados e os estrondos iniciais das flatulências que insistem, despudoradamente, em atacar o bulbo olfativo da esposinha e do maridinho. Isso sem mencionar a abominável defecação com a porta do banheiro aberta, prática usual no relacionamento de milhões de casais. Portanto, amados amigos, para a manutenção do bom e duradouro relacionamento entre os antigos pombinhos, recomendo-lhes que jamais pratiquem o cocô comunitário e muito menos expilam os flatos armazenados em seus tratos intestinais sem estarem absolutamente seguros de que nenhum coração que não seja o seu pulse no recinto onde são protagonizadas as referidas intimidades. Cocô com a a porta do banheiro fechada, punzinho longe do cônjuge, banhos regulares, uso do fio dental e da escova de dentes após as refeições. Eis a receita para que a atração entre as partes seja duradoura. E aos amigos homens reservo a recomendação. Lavem bem o saco e a virilha. Não há mulher que sobreviva a uma sacaria suada. E, insisto mais uma vez. Pratiquem a peidança mantendo uma distância mínima de 200 metros entre-cônjuges. E sejam felizes. Até que a morte os separe.
09/04/2021

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